Coronavírus

Prates diz que ofício sobre inclusão de jornalistas na vacinação não teve resposta do MS

Vagner Souza/BNews
De acordo com secretário, Ministério da Saúde atendeu pedido sobre a inclusão de trabalhadores da limpeza, mas sobre profissionais de imprensa não houve retorno  |   Bnews - Divulgação Vagner Souza/BNews

Publicado em 26/05/2021, às 14h23   Léo Sousa


FacebookTwitterWhatsApp

O secretário municipal de Saúde de Salvador, Leo Prates, afirmou nesta quarta-feira (26) que a pasta enviou um ofício ao Ministério da Saúde sobre a inclusão de jornalistas como grupo prioritário da vacinação contra o coronavírus, mas não teve resposta.

A inserção da categoria na imunização chegou a ser aprovada pela CIB (Comissão Intergestores Bipartite), na Bahia, e anunciada em Salvador pelo prefeito Bruno Reis, mas foi barrada pelo Ministério Público. O órgão considerou que a decisão contrariava o Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação (PNO). 

"Na CIB, com voto de Salvador, nós votamos a favor da inclusão [dos jornalistas]. Porém, veio essa discussão jurídidica, sobre a competência da CIB", disse Prates, em entrevista à Record TV Itapoan.

De acordo com o titular da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), o Ministério da Saúde atendeu ofício sobre a inclusão de trabalhadores da limpeza como grupo prioritário, mas sobre profissionais de imprensa não houve retorno da pasta.

"Não posso vacinar se não tiver segurança jurídica. Há dois riscos. O primeiro, a suspensão de todo o processo [de vacinação], como aconteceu em Manaus. O segundo, não cumprindo a lei, de sofrer qualquer tipo de penalidade legal", avaliou o secretário.

Nesta terça-feira (25), Leo Prates se reuniu com o presidente do Sindicato dos Jornalistas da Bahia (Sinjorba), Moacy Neves, para tratar do assunto.

"Disse que, nesse momento, estamos de pés e mãos atados. É uma situação jurídica difícil [...] A discussão do MP é sobre a competência da CIB em fazê-la (a inclusão), e não sobre o mérito", explicou o titular da SMS.

"O que acho estranho é incluir várias categorias e não incluir jornalistas", pontuou Prates, em referência ao governo federal.

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp