Coronavírus

Anvisa avalia nesta sexta importação de Sputnik e Covaxin, mas com restrições de uso

Divulgação/União Química
De acordo com a CNN Brasil, diferentemente do que aconteceu anteriormente, quando a importação das vacinas foi rejeitada pela Anvisa, desta vez ainda não há consenso entre os diretores  |   Bnews - Divulgação Divulgação/União Química

Publicado em 03/06/2021, às 17h40   Redação BNews


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A diretoria colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) vai discutir nesta sexta-feira (4) a possibilidade de dar aval aos pedidos de importação das vacinas contra a Covid-19 Covaxin, da Índia, e Sputnik V, da Rússia, mas com restrições para o uso dos imunizantes no país.

De acordo com a CNN Brasil, diferentemente do que aconteceu anteriormente, quando a importação das vacinas foi rejeitada pela Anvisa, desta vez ainda não há consenso entre os diretores. No entanto, segundo a emissora, a agência deve impor regras para que os imunizantes não sejam usadas de forma indiscriminada entre os brasileiros.

A Covaxin havia tido a importação negada em março após avaliação das informações técnicas relacionadas à inspeção de Boas Práticas de Fabricação na fabricante Bharat Biotech International Limited. 

Já a Sputnik teve a importação negada em abril pela Anvisa por falta de dados consistentes e confiáveis. Ainda segundo a CNN, o caminho intermediário passou a ser avaliado pela Anvisa depois que o órgão recebeu um relatório técnico da agência russa atestando a segurança e a eficácia da vacina. 

Em março, o governador da Bahia, Rui Costa (PT), e o Fundo Soberano Russo firmaram um contrato para a compra de 9,7 milhões de doses da vacina Sputnik V. No último dia 25, Rui afirmou que a estado teria conseguido vacinar ao todo 8 milhões de baianos - cerca de metade da população - caso a Anvisa tivesse autorizado o uso emergencial da vacina russa.

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