Marta Rodrigues diz que momento não é ideal para realização de evento-teste em Salvador

Em Salvador, no dia 29 de julho, um evento com a participação de 500 pessoas que tomaram pelo menos a primeira dose da vacina contra a Covid-19 será realizado para testar a eficácia do imunizante, mas, na avaliação da vereadora Marta Rodrigues (PT), o momento não é propício para isso e requer cautela. 

“Esse momento é de prudência, não dá para realizar evento-teste com muitas pessoas. No São João, teve restrição, até de circulação de ônibus intermunicipal, então, agora, não é o momento de fazer. O momento é de cautela, devemos segurar mais porque as vacinas estão chegando a conta gota. O que vemos são confusões nos postos porque as pessoas criam expectativas, sabem que a vacina é a saída, mas as doses acabam”, disse a vereadora nesta terça-feira (13), durante entrega de contenção de encosta no bairro de Cidade Nova.

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A presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara de Salvador comentou ainda sobre o movimento das 280 famílias que ocupam um prédio do Centro Educacional Magalhães Neto, hoje pertencente à Embasa, na Avenida Sete. Algumas delas protesteram nesta segunda (12) em frente à Governadoria, no Centro Administrativo da Bahia, após uma decisão da Justiça determinar a reintegração de posse. Durante o ato, o líder do movimento Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB), Gregório Motta, foi preso.

"Eu não pude ir porque estava em uma outra agenda, mas a Comissão de Direitos Humanos estava lá representada com a nossa assessoria para dar apoio e articular o diálogo, inicialmente com as secretarias que estão envolvidas. Essa questão da moradia é grave, há um déficit habitacional gigante, no governo Dilma estávamos em um condição boa, mas, agora, a coisa está descendo a ladeira. O orçamento do governo federal para habitação zerou, não tem orçamento. Construir habitação popular dá dignidade às pessoas. A nossa ação é estabelecer o diálogo e garantir que o movimento tenha sua pauta garantida e respeitada", disse.