Coronavírus

Governador prevê chegada de doses da vacina Sputnik à Bahia em até quinze dias

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De acordo com Rui Costa (PT), primeiro lote do imunizante russo deve ser aplicado em cidades pequenas e médias em um raio de até 100 km de Salvador  |   Bnews - Divulgação Dinaldo Silva/BNews

Publicado em 14/07/2021, às 14h30   Brenda Viana e Léo Sousa



O governador Rui Costa (PT) afirmou nesta quarta-feira (14) que o primeiro lote de doses da vacina russa contra o novo coronavírus Sputnik V deve chegar à Bahia em até 15 dias.

O chefe do Executivo estadual também antecipou que a remessa inicial, de 300 mil doses, deve ser aplicada em cidades pequenas e médias em um raio de até 100 km de Salvador, onde o lote seja suficiente para completar a vacinação da população acima de 18 anos.

"Porque os estudos pedidos pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), os relatórios pedidos, eles serão feitos com mais agilidade, mais rapidez e a vacinação será feita mais rápida se está num raio de proximidade maior, porque assim que chegar, no mesmo dia que chegar, nós queremos que já inicie... No próprio aeroporto, nós já vamos distribuir as vacinas para as cidades. Já vamos pedir às cidades pra iniciarem naquele mesmo dia, a depender do horário que chegar, a vacinação", explicou.

"Então nós queremos fazer a vacinação em tempo recorde, os relatórios em tempo recorde, porque o nosso objetivo não é ficar com essas 300 mil. O objetivo nosso é conseguir as dez milhões de doses no prazo mais curto possível e assim poder imunizar as pessoas. Nós escolheremos cidades dentro desse raio de 100 km e cidades que possam ser executado 100% de vacinação. Por exemplo, Salvador está excluída e cidades muito grandes serão excluídas. Nós adotaremos cidades médias, onde a gente possa, com essas doses, zerar e vacinar 100% acima de 18 anos. Então o objetivo é esse e isso servir como efeito de demonstração para o impacto de quando tivermos toda a população vacinada", acrescentou Rui.

Hospitais de campanha

O governador também respondeu a jornalistas sobre o futuro dos hospitais de campanha em meio à recente queda nos índices da Covid-19 no estado. De acordo com o gestor, o governo ainda não irá desmobilizar leitos criados para o atendimento de pacientes da doença.

"O que nós vamos fazer, e eu já tinha antecipado, não é desmobilizar leitos. É, naqueles leitos que tinham outra função, retornar à sua função original. Então, por exemplo, o [Hospital] Couto Maia. O Couto Maia tem a função de abrigar doenças contagiosas. Nós tínhamos suspendido a recepção desses outros doentes em função de superlotação. Agora que os índices começam a baixar, nós começamos a reservar leitos e recepcionar esses outros doentes, em alas específicas, evidente. Então temos unidades, por exemplo, como a de Caetité, que é unidade de câncer e não está podendo atender câncer porque está com Covid. Então agora, com a diminuição, nós vamos reverter esses leitos pra sua função original, que é cuidar do câncer. Por enquanto não haverá desmobilização e sim reversão desses leitos para sua função original", explicou.

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