O que diz a população de Salvador sobre o retorno do uso de máscaras? Confira

O governador Rui Costa (PT) decretou o retorno da obrigatoriedade do uso de máscaras na Bahia. A medida entrou em vigor nesta terça-feira (29).

O aumento dos casos de Covid-19 e a baixa adesão da vacinação foram os principais motivos para o retorno do protocolo sanitário.

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A reportagem do BNews foi até o Terminal Rodoviário de Salvador para saber das pessoas o que elas pensam a respeito dessa medida. A vendedora, Fabiana Amorim, de 40 anos, aprova a decisão. "Eu acho excelente. Na verdade, não deveria nem ter tirado o uso da máscara. Porque a pandemia não terminou, a Covid-19 não acabou. Eu mesma nunca tirei a máscara", disse ela.

Em seguida, ela foi questionada sobre as medidas do governo. "Estão deixando a desejar, as festas continuam e muitas pessoas não estão usando a máscara", concluiu a vendedora.

Já a vendedora Eliene Trindade, de 46 anos, defende uma fiscalização maior nos transportes públicos da capital baiana. "Eu acho que deveria ter uma fiscalização maior dentro dos ônibus e metrô. Porque eu me sinto constrangida por eu estar de máscara e a outra pessoa não. Aí começam a tossir, espirrar. Muito chato, porque a gente estar se protegendo e eles estão contaminando outras pessoas", concluiu Eliene.

O cabeleireiro Iago Bruno, de 30 anos, acha interessante a medida, mas não é necessário que as pessoas se assustem. "Eu acho interessante, mas acho que as pessoas não precisam se assustarem tanto e voltarem pavorosas para usar a máscara. Agora eu acho que tem momentos que realmente necessário. Quando se tem sintomas gripais ou algum processo alérgico. Por consciência, você usar. Mas acho que estando em algum lugar em ar livre, não vejo necessidade de ficar em desespero" contou o cabeleireiro.

Já em relação às medidas do governo, Iago acha que são corretas e destaca a exigência do cartão de vacinação. "Em alguns momentos são medidas corretas. Em relação à exigência do cartão de vacina nos locais fechados, eu sou a favor".

Para o taxista, Jeferson Cerqueira, de 41 anos, a medida se deu em razão do aumento dos casos da doença. "É uma medida que está sendo tomada pelo aumento dos casos de Covid-19, por conta da variante".

Ele também falou sobre as pessoas que não se vacinaram e destaca a importância de se proteger. "Muitas pessoas não quiseram tomar a vacina e estão se contaminando e ficando internado. A medida é essa mesmo, tem que se vacinar pra se proteger".

Sobre as medidas do governo, Jeferson acredita que a desativação do gripário dos Barris foi precipitada. "Algumas medidas eu acho que foi precipitada. Por exemplo, o gripário dos Barris foi desativado antes da hora. Acho que poderia esperar mais um pouco."

Ele defende as atitudes do governo e volta a falar sobre a vacina. "As medidas do governo estão corretas, tem vacina à vontade. Eles (governo) estão fazendo o que podem", finalizou o taxista.

O uso de máscaras volta a ser obrigatório em transportes públicos, tais como trens, metrô, ônibus, lanchas e ferry boat, e seus respectivos locais de acesso, como estações de embarque; em salões de beleza e centros de estética; em bares, restaurantes, lanchonetes e demais estabelecimentos similares; em templos para atos religiosos litúrgicos; em escolas e universidades; em ambientes fechados, tais como teatros, cinemas, museus, parques de exposições e espaços congêneres.

Eventos de diversas modalidades seguem com realização autorizada. Porém, volta a ser exigido o uso de máscara e comprovação de vacina naqueles em que haja controle de acesso e venda de ingressos. A comprovação de vacinação será feita mediante apresentação do documento fornecido no momento da imunização ou do Certificado Covid-19, obtido por meio do aplicativo Conecte Sus.

Será obrigatório também a comprovação para o acesso a prédios públicos, nos quais se situem órgãos, entidades e unidades administrativas. Os atendimentos presenciais no Departamento Estadual de Trânsito (DETRAN) e no Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC) também ficam condicionados à comprovação da vacinação e à obrigatoriedade do uso de máscaras de proteção.