Coronavírus

Sublinhagens da ômicron podem gerar nova onda de covid-19 no mundo

Agência Brasil
Representando a maioria dos casos de covid na África e Ásia, as recentes sublinhagens conseguem escapar melhor da imunidade e podem gerar nova onda  |   Bnews - Divulgação Agência Brasil

Publicado em 01/11/2022, às 17h37   Camila Vieira


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A Agência de Segurança da Saúde do Reino Unido anunciou que está monitorando duas novas variantes do coronavírus no país. A BQ.1 e XBB que surgiram a partir da Ômicron e ainda não constituem “variantes de preocupação”, mas estão sendo acompanhadas devido ao crescimento de casos e a possibilidade de terem maior escape imunológico em relação às defesas criadas por vacinas ou infecções prévias. Representando a maioria dos casos de covid na África e Ásia, as recentes sublinhagens conseguem escapar melhor da imunidade e podem gerar nova onda. 

Sobre a  variante ABQ.1, não há informações sobre seu potencial de transmissibilidade ou letalidade. A XBB, por sua vez, é uma variante recombinante surgida a partir de duas sublinhagens da Ômicron e vem sendo chamada de “variante pesadelo”, pois está associada a uma recente onda de aumento de casos em Cingapura. No Reino Unido, foram sequenciadas 18 amostras compatíveis com a XBB.

E há previsões para que tais variantes cheguem aos continentes americano e europeu. Até agora, as variantes seguiam de linhagem em linhagem, como da delta para a ômicron, uma destronando a outra. Mas a tendência de subvariantes e misturas entre elas começou a se assentar, empilhando mutações genéticas e criando um genoma cada vez mais diverso para o vírus.

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