O Ministério Público Federal pediu à Justiça a prisão preventiva de Flávio de Souza, célebre como o juiz que andou no Porsche de Eike Batista, de acordo com informações do colunista Lauro Jardim.
Relatório de fiscalização da comissão da 3ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro indicou, nesta segunda-feira, que parte do dinheiro apreendido na ação penal em que o empresário Eike Batista é réu desapareceu das instalações do órgão. A fiscalização extraordinária, que terminou na última sexta-feira, constatou a falta de R$ 27 mil, além de US$ 443 e de mil euros, que, na avaliação do tribunal, não deveriam ter ficado nas dependências do Judiciário.
Há diligências em andamento para checar se o restante do dinheiro recolhido nas propriedades do empresário teve o destino indicado pelo juiz federal Flávio Roberto de Souza.
Outro juiz assume o caso
O juiz substituto Vitor Barbosa Valpuesta, que foi empossado no Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2) em 2013, assumirá os processos de Eike Batista que correm na 3ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro.
Valpuesta já foi promotor de Justiça na cidade de Raul Soares (MG) e procurador da Fazenda Nacional. Ele é casado com casado uma auditora do Tribunal de Contas do Município do Rio de Janeiro e tem um filho pequeno.
A mudança entre os juízes aconteceu depois que o titular da 3ª Vara, Flavio Roberto de Souza, foi afastado dos processos contra Eike Batista por ter sido visto dirigindo um carro apreendido do empresário.
