A presidente da Associação dos Magistrados da Bahia (AMAB), juíza Marielza Brandão, afirmou, nesta terça-feira (10), que concorda com a crítica feita pelo presidente da OAB-BA, Luiz Viana Queiroz, de que a dificuldade de diálogo com o chefe do Judiciário baiano, desembargador Eserval Rocha, tem sido um obstáculo que dificulta o encaminhamento de soluções para a crise.
"O presidente não reconhece a associação. Já fomos recebidos pelo ex-governador Jaques Wagner, o atual nos encaminhou à Procuradoria-Geral do Estado, mas o desembargador não abre a sua agenda para nos receber", criticou Marielza, em entrevista ao jornal A Tarde. Para Marielza Brandão, é preciso o presidente do TJ se abrir ao diálogo. "Os magistrados não são os culpados pela crise. Como os advogados, nós também estamos sufocados", acrescentou .
Em entrevista ao jornal baiano, Luiz Viana contou que sugeriu ao presidente do Tribunal de Justiça da Bahia (TJBA) um plano estratégico, mas não conseguiu “repercussão” junto à presidência da Corte. “O presidente, o desembargador Eserval Rocha, é de difícil relacionamento e tem um diálogo muito difícil com a OAB. [...] A minha decepção é que o TJ, que deveria ser o protagonista da crise, não consegue solucionar isso”, reclama o advogado.
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