De acordo com o levantamento estimulado do Instituto Dataqualy, Viana aparece com 54,7% das preferências, enquanto o oponente Carlos Rátis tem 22,8%. Pontuam ainda na amostra José Nélis com 2,5% e Fabiano Motta com 1,9%. A consulta ouviu 517 advogados distribuídos na capital e no interior do estado.
Para o advogado Ruy João Ribeiro, que apoia a candidatura de Rátis, não tem como “acreditar em uma pesquisa que foi paga pelo próprio candidato (Luiz Viana)”. "A pesquisa tem um só objetivo: incentivar a grande maioria dos advogados indecisos. Ocorre, no entanto, que ele (Luiz Viana) está há três anos fazendo campanha massificada na mídia”, atacou. Na avaliação dele, o resultado é “muito positivo” para Rátis, pois a campanha eleitoral iniciou agora.
Candidato a conselheiro na chapa de Luiz Viana, o advogado Domingo Arjones discorda da crítica de Ruy João sobre a credibilidade da pesquisa. “O Dataqualy é um instituto sério. Se houve registro da pesquisa tem que se dar a credibilidade. Se eles não concordam, façam uma pesquisa, registrem e apresentam para gente confirmar”, disparou.
No entendimento de Arjones, a pesquisa é um retrato do bom desempenho de Viana à frente da OAB. “Foi um presidente que abriu a OAB para sociedade e se preocupou com as prerrogativas dos advogados, exercendo com probidade e transparência a gestão. Com certeza, entrará para história como um dos melhores presidentes da OAB”, analisou.
Publicada originalmente às 10h do dia 14 de outubro