Justiça

TCE rejeita pedido da Procuradoria e mantém Lino na análise do caso Fonte Nova

Publicado em 17/02/2016, às 09h04   Rodrigo Daniel Silva (@rodansilva)


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Os conselheiros do Tribunal de Contas do Estado (TCE) rejeitaram por unanimidade, na tarde desta terça-feira (16), o pedido de suspeição do conselheiro Pedro Lino no caso Fonte Nova feito pela Procuradoria Geral do Estado (PGE).
Em seu voto, o relator da suspeição, Inaldo da Paixão, que é presidente da Corte, votou contra o impedimento de Lino, mas criticou o fato do conselheiro se pronunciar sobre o caso na imprensa e sugeriu uma apuração na Comissão de Ética. O conselheiro Marcos Presidio acompanhou o voto do presidente do tribunal na íntegra.
Já a conselheira Carolina Costa seguiu o relator no mérito, mas votou contra a apuração de uma infração disciplinar de Pedro Lino. O conselheiro Gildasio Penedo acompanhou o voto de Carolina Costa. Como houve empate nessa questão, o  conselheiro Marcos Presidio votou atrás e rejeitou um processo disciplinar contra Lino.
Caso 
Em agosto do ano passado, a Procuradoria-Geral do Estado (PGE) pediu o impedimento de Lino, que é relator do processo, alegando que o conselheiro já tinha uma opinião formada antes de dar o parecer. 
O conselheiro Antônio Honorato não participou desta análise, pois, Lino pediu a suspeição dele, afirmando que era seu “inimigo” e tinha “laços familiar” com Caio Druso, um dos procuradores do Estado que acompanha o caso.
O conselheiro João Bonfim também se deu por impedido do julgamento da Arena Fonte Nova. A expectativa é que o Tribunal retome o julgamento do mérito do caso Fonte Nova na próxima semana. 
Publicada originalmente às 17h do dia 16 de fevereiro

Classificação Indicativa: Livre

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