Justiça
Publicado em 03/05/2017, às 07h14 Aparecido Silva
O desembargador Eserval Rocha determinou que seja adotado sigilo na ação movida por empresários investigados na operação Adsumus contra uma juíza e promotores de Justiça da cidade de Santo Amaro, responsáveis pelas investigações de um esquema de fraudes em licitações envolvendo o ex-prefeito Ricardo Machado, o ex-vice-prefeito Leonardo Pacheco e outros agentes políticos.
O empresário Roberto José Oliveira Santana, a empresária Rafaela dos Santos Santana Hedjazi e as empresas Grautech Construtora e Oliveira Santana Construções acusam os responsáveis pela operação de comportamentos abusivos no "exercício da magistratura e do labor ministerial".
Rocha, escolhido relator do processo no Tribunal de Justiça da Bahia, pediu que a representação criminal fosse retificada para 'investigação contra magistrado' e, portanto, que fosse também resguardado o segredo de justiça. O despacho do relator foi assinado nesta terça-feira (2).
A ação dos empresários contra a juíza de direito de Santo Amaro e os promotores da cidade ocorreu depois que foram expedidos os mandados de prisão, no final de março, contra o empresário Roberto Santana e o ex-vice-prefeito Leonardo Pacheco.
A Adsumus estima que o esquema de fraudes em licitações, que começou na prefeitura de Santo Amaro, já teria desviado pelo menos R$ 24 milhões.
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