Advogados, estudantes, militantes e ativistas foram convocados a participar, na próxima quarta-feira (21), às 14h, no auditório da OAB-BA, no Centro de Salvador, de um ato em apoio a advogada Eduarda Mercês Gomes, agredida por policiais militares em uma loja de conveniência em posto na Barra, no dia 11 deste mês.
De acordo com a descrição do convite, publicado na página da Comissão de Direitos Humanos da OAB-BA nas redes sociais, a mobilização repudia a violência sofrida pela jurista - "vítima da truculência da Polícia Militar do Estado da Bahia". A divulgação do ato, no entanto, dividiu opiniões.
"Presente por Eduarda, contra a violência sem sentido da PM", expressou um internauta. "Os caras não respeitaram um advogado no exercício de suas funções quem dirá um cidadão de bem comum", postou outro, cobrando punição aos agressores.
"Nojo. Sinceramente, fico sem palavras. Engraçado, porque militantes de Direitos Humanos não fazem reunião, protestos ou até mesmo campanhas quando um PM, um pai de família ou qualquer um que não seja um bandido morre? Direitos Humanos para humanos direitos", escreveu outro internauta, condenando o ato.
A postagem ainda ganhou contornos de debate, com direito a sugestão de inversão de papéis. "Que pena que a nossa OAB seja parcial e tendenciosa. A despeito da manifestação espúria a PM continuará prestando serviços à sociedade. Da próxima vez que um bandido lhe atacar ligue para a OAB", ironizou outro internauta, antes da réplica de um simpatizante da mobilização: "Quando você tiver o nome incluso no SPC, quando o plano de saúde lhe negar o atendimento urgente, quando você sofrer uma injusta agressão, sofrer uma cobrança abusiva, ligue pra PM ". Até o final da manhã desta segunda-feira (19) a postagem recebeu mais de 140 compartilhamentos.
