Justiça

Mãe de Emanuel e Emanuelle diz que anúncio de data para júri popular é avanço

Publicado em 17/08/2017, às 07h57   Vinícius Ribeiro


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Mãe dos irmãos Emanuel e Emanuelle, mortos em 2013 durante uma ocorrência de trânsito, Marinúbia Gomes considera a divulgação da data (7 de novembro) para júri popular da médica Kátia Vargas como mais um passo para que a justiça seja cumprida. Porém, ela ressalta que o julgamento minimiza, mas não apaga a dor da perda dos filhos.
"Eu recebi esta notícia da marcação do júri como mais um avanço na etapa da luta pela justiça. Não me sinto envaidecida por isso, um acontecimento com tanta tristeza. Não vejo razão para sentir envaidecimento nisso, nem glorificada por nada disso, mas sinto como um avanço na etapa pela justiça", disse Marinúbia, em entrevista na Rádio Sociedade da Bahia, na manhã desta quinta-feira (17).
"A realização desse júri minimiza a dor e diminui o sentimento de falta de justiça, apesar de que não traz meus filhos de volta, mas a sociedade precisa saber que as pessoas não podem sair por aí dando seus tiques, matando, atropelando. Que as pessoas tomem isso como exemplo, que a gente pratica um erro e depois a gente tem que responder", alertou.
A sessão será aberta ao público a partir das 8h, no Fórum Ruy Barbosa.
BRIGA NO TRÂNSITO - No dia 11 de outubro de 2013, os irmãos Emanuel e Emanuelle estavam em uma moto quando sofreram uma batida pelo carro dirigido por Kátia Vargas, em frente ao Ondina Apart Hotel. Segundo a conclusão do inquérito policial e acusação do Ministério Público (MP), a colisão foi provocada de maneira intencional pela médica. Ela havia discutido com Emanuel perto de um sinal pouco antes.

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