Justiça

Após decisão judicial, trabalhadores do ramo químico foram impedidos de protestar em Camaçari 

Gilberto Júnior // Bocão News
Justiça determinou uso de força policial em caso de intervenções no fluxo de acesso à cidade   |   Bnews - Divulgação Gilberto Júnior // Bocão News

Publicado em 10/11/2017, às 13h59   Redação BNews



O Dia Nacional de Mobilização, nesta sexta-feira (10), teve diversos protestos por conta da Reforma Trabalhista, que traz mudanças na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), e começa a valer no sábado (11), e também contra a proposta de reforma da Previdência que tramita no Congresso.

O problema é que os trabalhadores do ramo químico da Bahia não puderam aderir ao movimento em Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador. Isso porque o Sindicato dos Trabalhadores do Ramo Químico da Bahia (Sindiquímica) foi alvo de uma decisão da Justiça que determinou uso de força policial em caso de intervenções no fluxo de acesso à cidade. 

O habeas corpus preventivo, que atendeu a um pedido do sindicato patronal das empesas do Polo, foi expedido ontem (9). Por conta da decisão, Alfredo Santos, um dos diretores do Sindiquímica, afirmou que a entidade não bloquearia os acessos ao Polo e realizaria mobilizações dentro do Polo Petroquímico tentando angariar a adesão de trabalhadores a uma paralisação pacífica. 

Deputado critica medida
O habeas corpus para uso policial contra trabalhadores do ramo químico (Sindiquímica) durante a paralisação desta sexta-feira (10) foi considerado deputado federal Nelson Pelegrino (PT) como um "grave atentado contra a democracia". De acordo com ele, a medida constrange princípios constitucionais, como o direito de reunir-se pacificamente. “Fica claro que este ato representa tentativa de intimidação", criticou o deputado.

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