Justiça

Advogado de piloto da família Vieira Lima diz que não há ligação do cliente com os R$ 51 mi

Bocão News
O piloto Francisco Cezar Martins Meireles é lotado no gabinete de Lúcio Vieira Lima   |   Bnews - Divulgação Bocão News

Publicado em 17/11/2017, às 15h58   Rafael Albuquerque


FacebookTwitterWhatsApp

Diante do escândalo das malas de dinheiro encontradas em um apartamento que teria ligação com o ex-ministro Geddel Vieira Lima, e com a possível ligação de seu irmão, o deputado Lúcio Vieira Lima, com o caso, eis que surgiu outra denúncia.

Foi publicado na Folha de S. Paulo que Lúcio mantém lotado em seu gabinete em Brasília, como assessor, o piloto de um avião que pertence à sua família. Piloto de aviação profissional, Francisco Cezar Martins Meireles foi lotado como secretário parlamentar com salário de R$ 14,3 mil desde março de 2017. 

Chico, como é conhecido, é irmão de Hildécio Meireles, ex-prefeito de Cairu (BA) e atual deputado estadual (PMDB). Segundo matéria da Folha, ele conduz aeronaves da família Vieira Lima pelo menos desde 2009.

Após a publicação da matéria e repercussão em vários sites do Brasil, a defesa do piloto se manifestou. O advogado José Bento confirmou ao BNews que o piloto é, de fato, lotado no gabinete do peemedebista. 

“Ele é piloto e ocupa o cargo. Mas o que gerou desconforto foi uma matéria publicada em um blog do interior que liga ele aos R$ 51 milhões. Está claro e evidente que houve crime de calunia no âmbito criminal, bem como ofensa ao direitos da personalidade, sobretudo a honra e imagem, haja vista que teve sue nome envolvido em suposto transporte de malas de dinheiro”, disse confirmando que as “medidas cabíveis serão adotadas” contra um site do município de Cairu. 

Questionado, então, pelo BNews se há ligação de Francisco com o transporte dos valores, o advogado negou veementemente: “não há ligação do meu cliente com as malas de dinheiro encontradas no apartamento de Geddel”.

Lúcio e Geddel são alvos de inquéritos que investigam a ocultação de R$ 51 milhões encontrados em malas e caixas num apartamento em Salvador que, segundo a Procuradoria, seriam provenientes de propinas. Vale lembrar que o deputado Hildécio Meireles não se pronunciou sobre o caso envolvendo o irmão.

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp