Justiça

Absolvição Kátia Vargas: presidente da associação de criminalistas diz que júri foi ao encontro da Justiça

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Marcus Rodrigues defendeu a imparcialidade dos jurados   |   Bnews - Divulgação Divulgação

Publicado em 06/12/2017, às 19h55   Tony Silva


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Após o anúncio da absolvição da médica Kátia Vargas, na tarde desta quarta-feira (6), o BNews falou com o presidente da associação dos advogados criminalistas da Bahia Marcus Rodrigues, que avaliou a decisão. “Na verdade acredito que o tribunal do júri foi ao encontro da Justiça. Primeiro porque ficou claro que o crime praticado pela médica, não é um crime de um homicídio doloso, uma vez que em momento algum ela buscou o resultado morte”, comenta. 

Marcus ainda defendeu a característica do crime cometido pela médica e atuação da defesa. “Ela praticou um homicídio culposo e não um homicídio doloso. Ela teve absolvição porque a defesa conseguiu mostrar para os jurados, que o fato praticado não se enquadrava em um crime de homicídio doloso”, afirma. 

Sobre os jurados Rodrigues defendeu o compromisso e a imparcialidade dos jurados. “Apesar dos jurados serem pessoas comuns e leigas no que tange ao cenário jurídico, é importante salientar que estes são compromissados com a Justiça. Eles têm o título naquele momento de servidor público e têm de responsabilidade de estar julgando a vida de uma pessoa. Quero deixar bem claro, que a responsabilidade dos jurados é muito grande. Eles não podem se deixar levar pela influencia do clamor do social e da mídia. Tem que buscar sempre a imparcialidade para finalizar um julgamento totalmente justo”, avalia.

Classificação Indicativa: Livre

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