Desembargadora Maria do Socorro será homenageada com Medalha 2 de Julho nesta segunda

A desembargadora Maria do Socorro Barreto Santiago, presidente do Tribunal de Justiça, recebe a Medalha 2 de Julho nesta segunda, às 10h, na Assembleia Legislativa. Interlocutora constante do parlamento e desembargadora de grande popularidade no TJ, ela está prestes a deixar o cargo com um "portifólio" considerado pelo autor do projeto que lhe concedeu a comenda, deputado Nélson Leal (PSL), como "de grande significado para a Justiça da Bahia por seu caráter inovador, modernizador e austero":  trata-se de uma verdadeira cidadã. Uma servidora pública exemplar que chegou ao ápice da carreira por mérito e que deixa para a Bahia e para os baianos um legado que deve ser cultivado, completou.

A honraria foi aprovada pelo voto secreto de forma unânime, para especial contentamento do presidente da ALBA, deputado Angelo Coronel, amigo pessoal da desembargadora que considera como “uma magistrada excepcional, que teve uma carreira exemplar digna dos aplausos de todos”. 

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A sessão solene ocorrerá no plenário Orlando Spínola. Eleita em novembro do ano passado para o biênio 2016-2018, a desembargadora tem uma trajetória peculiar.

Natural de Coaraci, no sul da Bahia, a  magistrada  Maria do Socorro formou-se em Direito pela Universidade Católica do Salvador (UCSAL), faculdade na qual ingressou no mesmo período em que iniciou o curso de teatro da Universidade Federal da Bahia (UFBa). Dirigiu a  Escola de Magistrados da Bahia (EMAB). Foi também Juíza na Comarca de Conceição do Almeida, de onde seguiu para as Comarcas de Castro Alves e Cruz das Almas. Em 1991, enveredou sua carreira pelos Juizados Especiais Cíveis e de Defesa do Consumidor da capital, onde permaneceu por 16 anos.

Alçada às Turmas Recursais e como Juíza Substituta do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia em 2005, foi promovida a desembargadora pelo critério de merecimento em 23 de agosto de 2007. À frente do Tribunal, vem desenvolvendo um trabalho de excelência que levou o TJ a ganhar pela primeira vez na história o Selo Ouro "Justiça em Números", premiação concedida pelo Conselho Nacional de Justiça para os tribunais que se destacaram por sua excelência em gestão da informação e da qualidade da prestação jurisdicional.