Justiça

Após TJ-BA adiar mais uma vez julgamento do promotor Almiro Sena, advogada de acusação vai ao CNJ: "Absurdo"

Gilberto Júnior // BNews
Processo de assédio moral e sexual contra servidoras da SJCDH, que à época era comandada por Almiro, deveria ter sido julgada nesta quarta-feira (10)  |   Bnews - Divulgação Gilberto Júnior // BNews

Publicado em 11/10/2018, às 18h06   Rafael Albuquerque


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A ação penal proposta pelo Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA) contra o promotor de Justiça Almiro Sena ainda tramita no Tribunal de Justiça do Estado da Bahia (TJ-BA). Depois de recorrentes adiamentos, o processo de assédio moral e sexual contra servidoras da Secretaria de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos da Bahia (SJCDH), que à época era comandada por Almiro, deveria ter sido julgada nesta quarta-feira (10). E, para variar, houve mais um adiamento por parte do TJ-BA. O Tribunal justificou ao BNews que "a Sessão Plenária vai até 13h" e que "o tempo que tinha para o julgamento do respectivo processo era curto, por isso o adiamento".
Instatisfeita, a advogada Maria Cristina, que defensa as vítimas, afirmou à reportagem que pretende recorrer ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ). "Isso só faz atrasar o processo, justamente porque a parte da defesa está querendo trabalhar em cima de prescrição. Eu acho um absurdo. Vamos, sim, tomar outras providências, até junto ao Conselho Nacional de Justiça, e verificar porque estão acontecendo recorrentemente esses adiamentos. Infelizmente isso nos deixa triste por mostra uma Justiça morosa, injusta. Uma decisão que sai após anos ela termina sendo injusta também. Enfim, vamos tomar as providências", informou.
 Procurada pra se posicionar sobre o motivo do adiamento, a assessoria do MP-BA ressaltou que o assunto teria que ser verificado com o TJ-BA, pois a sessão é deles. O julgamento da ação, que se arrasta desde 2014, já foi adiada várias vezes.
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