Condenado por Moro, ex-presidente da Petrobras e Banco do Brasil tem pena reduzida pelo TRF-4

O ex-presidente da Petrobras e do Banco do Brasil, Aldemir Bendine, teve a pena reduzida para 7 anos e 9 meses por desembargadores da 8ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), nesta quarta-feira (19), no âmbito da Lava Jato por crime de corrupção ativa. 

Na primeira instância, ele havia sido condenado pelo então juiz Sérgio Moro, na Justiça Federal do Paraná há 11 anos. O TRF-4, porém, absolveu Bendine pelo crime de lavagem de dinheiro.

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O pedido da defesa era para ele fosse absolvido integralmente, alegando que ele não praticou nenhum dos crimes. Segundo acusação do Ministério Público Federal (MPF), Bendine recebeu propina de R$ 3 milhões da Odebrecht para facilitar contratos da empreiteira com a Petrobras.

O TRF-4 determinou que ele terá de devolver o montante para poder progredir ao regime semiaberto. Ademir Bendine está solto por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) desde abril, quando deixou o Complexo Médico-Penal, em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba. Ele segue em liberdade já que ainda pode recorrer na segunda instância.

Na decisão desta quarta, os desembargadores do TRF-4 também condenaram mais quatro pessoas, dentre as quais está Marcelo Odebrecht, ex-presidente da Odebrecht, por crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, tendo penas somadas de 10 anos e seis meses de reclusão.

Ele, porém, cumprirá a punição acertada nos termos do acordo de delação premiada. Preso em junho de 2015, Marcelo Odebrecht cumpre prisão domiciliar desde dezembro de 2017.