Justiça

CTB realiza ato para cobrar agilidade no julgamento do assassinato de Paulo Colombiano

Reprodução/Sindicato dos Bancários
Crime completa nove anos no próximo sábado (29) e segue sem solução  |   Bnews - Divulgação Reprodução/Sindicato dos Bancários

Publicado em 27/06/2019, às 12h00   Marcos Maia


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A Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) realizará na manhã desta sexta-feira (28) uma manifestação em memória dos assassinatos de Paulo Colombiano e sua esposa Catarina Galindo no Fórum Ruy Barbosa, no bairro de Nazaré, a partir das 9h. No próximo sábado (29), os assassinatos completam nove anos. O crime aconteceu em 2010 e segue sem solução. Na época, o carro em que estava o casal foi surpreendido por dois homens em uma moto. Colombiano foi alvejado sete vezes, e Catarina foi atingida com um tiro. 

O crime teria acontecido porque o sindicalista, tesoureiro do Sindicato dos Rodoviários na época, descobriu valores abusivos nos cobrados firmados entre a organização e a Mastermed, empresa do ramo de plano de saúde. Em entrevista ao BNews na manhã desta quinta-feira (27), Aurino Pedreira, membro da direção nacional da CTB, e ex-presidente da entidade na Bahia, explicou que o objetivo é resgatar o episódio e cobrar agilidade da justiça.

“Esse processo vem se arrastando há muito tempo. Os mandantes e executores já foram denunciados, mas as questões jurídicas tem travado a possibilidade de um júri popular”, afirmou. A autoria dos crimes é atribuída ao empresário e oficial aposentado da Polícia Militar (PM) Claudomiro César Ferreira Santana - apontado como mandante -, a Adaílton de Jesus, Edilson Araújo e Wagner Lopes. Estes últimos seriam os executores do crime.

Ferreira Santana era um dos proprietários da MasterMed. O ato mobilizará, além de membros da CTB, integrantes do sindicato dos rodoviários.  Pedreira acrescenta que as demais centrais sindicais também foram convidadas a participar. “Compreendemos que não podemos deixar empune um assassinato. Do jeito que as coisas estão caminhando, com a possibilidade do caso retornar para a primeira instância, é você garantir mais uma vez a impunidade. Isso nós não podemos aceitar”, concluiu.

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