Justiça
Publicado em 30/07/2019, às 19h18 Redação BNews
Gustavo Henrique Elias Santos, DJ preso por suspeita de ajudar na invasão de contas de autoridades no Telegram, afirmou nesta terça-feira (30) que foi vítima de violência psicológica. Ele alega que o crime foi praticado por agentes da Polícia Federal (PF) quando foi preso.
Santos relatou também que a PF não permitiu que ele entrasse em contato com seu advogado, Ariovaldo Moreira. As informações vieram à tona durante a audiência de custódia realizada na 10ª Vara da Justiça Federal do DF.
Além de Santos, a esposa dele, Suelen Priscila de Oliveira, que também presa na Operação Spoofing, reclamou de ter sido algemada durante o transporte até Brasília. Inclusive, o DJ estava algemado até a audiência de custódia, quando teve suas mãos liberadas no início da audiência.
Diante dos depoimentos, a procuradora Márcia Zollinger, representante do Ministério Público Federal na audiência de custódia, pediu à 10ª Vara Federal cópias da audiência de custódia. O material será enviado à Superintendência da PF em Brasília e à Corregedoria da PF para possam investigar os supostos abusos de autoridade e descumprimento da súmula 11 do Supremo Tribunal Federal, que libera a utilização de algemas somente em casos de resistência, risco de fugo e perigo à integridade física.
A soltura dos envolvidos foi negada, nesta terça, pelo juiz Vallisney de Oliveira, que afirmou não ter havido mudança nos fatos desde a sua decisão de prorrogar a prisão temporária, proferida na última sexta-feira (26). A Justiça ainda decidirá esta semana se a prisão preventiva será decretada ou se os quatro suspeitos serão liberados.
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