Justiça

Indicação de Augusto Aras para a PGR foi recebida com alívio no STF

Roberto Jayme / TSE
Outros nomes que circulavam como possíveis escolhidos eram considerados um desastre   |   Bnews - Divulgação Roberto Jayme / TSE

Publicado em 06/09/2019, às 06h29   Monica Bergamo, Folhapress


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A indicação de Augusto Aras para a PGR (Procuradoria-Geral da República) foi recebida até mesmo com alívio no STF (Supremo Tribunal Federal) e no Congresso. Outros nomes que circulavam como possíveis escolhidos eram considerados um desastre.

A escolha dele é vista também como uma derrota dos integrantes da Operação Lava Jato e daquele que foi a sua maior figura: o ministro da Justiça, Sergio Moro.

Além de não emplacar nomes de sua preferência, ele nem sequer foi consultado por Bolsonaro no processo de escolha.

Aras defendeu, em seu périplo entre magistrados e políticos, ideias que soam como música: atacou a espetacularização e a personalização promovidas pelo Ministério Público Federal e disse que elas levaram à debacle da economia brasileira.

A atuação do MPF, argumenta, foi muitas vezes um atentado à honra de pessoas que depois se provaram inocentes.

Nas conversas nos tribunais e no Congresso, e também em público, ele atacou o que define como criminalização da política promovida por procuradores. Onde há mais de duas pessoas, diz, a solução será sempre política.

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