Justiça

Sem testemunha chave, nova audiência sobre morte de professora de dança é marcada

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Nova audiência será realizada no dia 27 de janeiro de 2020  |   Bnews - Divulgação Montagem BNews

Publicado em 29/10/2019, às 14h08   Redação BNews


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Testemunhas de defesa e de acusação foram ouvidas, nesta terça-feira (29), na 16ª Vara Criminal de Salvador, no Fórum de Sussuarana, na terceira audiência sobre o caso da morte da professora de dança Geovanna Alves Lemos, 41 anos, ocorrida em 15 de março de 2018.

Nesta fase, a juíza colhe depoimentos das testemunhas arroladas pela acusação, Ministério Público e assistentes, e testemunhas de defesa arroladas pela defesa da médica.

Segundo o advogado da família da vítima, mais uma audiência foi marcada, para o dia 27 de janeiro, pois uma das testemunhas da acusação, consideradas chave para o processo, não foi localizada.

Ao BNews, o advogado Hermano Gottschall afirmou que as expectativas da acusação são as melhores possíveis: "A instrução criminal tem sido feita de maneira muito técnica, muito apurada e os elementos de convencimento todos levam a crer, a comprovar, e evidenciar que a médica dirigia em alta velocidade, fazia uso do aparelho celular, pior, tentou evadir-se do local e não prestou socorro, tendo ceifado de maneira estúpida, abrupta, negligente e irresponsável a vida de um a professora de dança de balé, filha única, jovem de 41 anos, de maneira estúpida", afirmou.

Paralelo a ação criminal, tramita uma ação cível por reparação por danos morais a família da vítima.

Acidente:

A professora morreu após a moto em que estava ser atingida pelo carro, modelo Kia Sportage, conduzido pela médica Rute Nunes de Oliveira Queiroz, na Avenida ACM. Na denúncia oferecida pelo Ministério Público da Bahia, a médica dirigia em alta velocidade, fazendo uso de telefone celular, conforme relatos de testemunhas e confirmado por laudo pericial da polícia técnica. 

Ao perder o controle do veículo, a médica teria arrastado a motocicleta em que estava a vítima, que foi arremessada no asfalto. Em seguida, segundo relatos, Rute teria acelerado o carro e acabou passando por cima do corpo da professora, que veio morreu com severos traumatismos.

A médica responde a ação penal pública pelo crime de homicídio culposo e foi enquadrada também no artigo 70, do Código Penal, por ter deixado de prestar socorro à vítima e pela tentativa de fugir do local do crime.

Classificação Indicativa: Livre

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