Justiça

Procuradores baianos discutem propostas para advocacia pública inovadora

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Evento mostra técnicas utilizadas para tornar a atividade mais antenada com as tecnologias  |   Bnews - Divulgação Vagner Souza/BNews

Publicado em 01/02/2020, às 13h13   Yasmin Garrido


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Procurador programador. Achou estranho? Mas, é exatamente essa a realidade dos procuradores do Estado da Bahia - a intimidade com a tecnologia para tornar, cada vez mais, a atividade inovadora. O encontro para debater o tema aconteceu em Salvador, nesta sexta (31) e sábado (1º), no Novotel do Rio Vermelho.

De acordo com a presidente da Associação dos Procuradores do Estado da Bahia (Apeb), a procuradora Cristiane Guimarães, o encontro é importante para debater, defender e assegurar importantes prerrogativas para a classe.

“A Procuradoria Geral do Estado deu uma virada e, após planejamento estratégico, desenvolvido nos anos de 2011 e 2012, se tornou mais íntima da tecnologia, tendo isso sido continuado pelas gestões futuras”, disse.

Ainda de acordo com a procuradora, “após a inovação, houve mudança não só no clima organizacional, como de perfil de atuação do órgão e de todos que o compõem. Tecnologia, sistematização de arrecadação e de processos, é isso a nossa realidade atual na Procuradoria”, explicou.

Cristiane Guimarães também esclareceu que muitos procuradores estão inseridos em um ambiente de pesquisa, nos estudos de programação, o que auxilia a esse processo de mudança. “Daqui a 10 anos, a figura do advogado privado e público vai continuar sendo necessária. A gente só não pode parar no tempo”, afirmou.

O procurador Bruno Cunha Costa, que é um exemplo da figura do ‘procurador programador’ destacou que o advogado público do futuro precisa se adequar a essa nova era. “A gente já vive uma realidade totalmente conectada, que impacta em muitos aspectos de nossas vidas. Por que não levar isso ao exercício da profissão?”, questionou.

Ele ainda explicou alguns exemplo de como o advogado público pode atuar ao lado das tecnologias. “Utilizar as ferramentas tecnológicas, como big data e analytics, para aprimorar as práticas da advocacia, seja ela pública ou privada, além de fazer uso de blockchain para atuar em auditorias e defesa do estado no Tribunal de Contas”, concluiu.

O vice-presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Luiz Viana Queiroz, também participou do evento, representando a autarquia, e defendeu a modernização da prática da advocacia. Além dele, estiveram presentes os procuradores Cibele Andrade e Marcelo Terto, Telmo Lopes Filho, Vicente Martins, Luciane Croda, Paulo Moreno Carvalho e Eduardo Hassan.

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