Justiça

Remetido à Justiça inquérito de Kelly “Cyclone”

Imagem Remetido à Justiça inquérito de Kelly “Cyclone”
Jovem de 23 anos foi assassinada em julho, após sair do Salvador Fest  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 20/12/2011, às 08h32   Redação Bocão News


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Já foi remetido à Justiça o inquérito que apurou a morte de Kelly Sales Silva, a “Kelly Cyclone”, 23 anos, assassinada em julho deste ano, em Lauro de Freitas. As investigações apontaram como autores do homicídio os irmãos traficantes Emerson Cosme Anjos dos Santos, o “Miminho”, 26 anos, e Ericson Anjos dos Santos, o “Véio”, 28, que já estão presos.

A delegada Dilma Leite Nunes, da 23ª Delegacia Territorial (DT) – Lauro de Freitas, que presidiu o inquérito juntamente com o titular da unidade, delegado Joelson Reis, já solicitou à Justiça a decretação da prisão preventiva dos irmãos. A promotora da Vara de Execuções Penais de Lauro de Freitas, Ivana Silva Moreira, deve denunciá-los ao Ministério Público (MP) ainda nesta segunda-feira (19).

O crime pode ter sido motivado pelo fato de Kelly ter iniciado um relacionamento com um rapaz de prenome Gustavo, filho de um policial civil, traindo o traficante “Tony”, com o qual namorava. “Tony” era comparsa de “Véio” e “Miminho”. Em setembro deste ano, os dois irmãos foram presos durante um caruru na casa de Emerson, para comemorar seu aniversário, cujo cardápio, além da iguaria, servia cocaína e outras drogas.

“Miminho” e “ Véio” seguem custodiados na Cadeia Pública de Salvador, no Complexo Policial de Mata Escura. O indiciamento da dupla foi baseado principalmente no depoimento de três testemunhas do crime. Em quatro meses de investigação, a polícia também analisou imagens gravadas por câmeras de segurança de estabelecimentos comerciais próximos ao local da execução.

IMAGENS DO IML
A delegada Ana Carolina, da Coordenação de Operações Especiais (COE), responsável pelo inquérito que apura responsabilidades sobre a gravação e distribuição de imagens do corpo de “Kelly Cyclone” ainda no Instituto Médico Legal Nina Rodrigues (IML), disse, na tarde desta segunda-feira, que as investigações sobre o episódio prosseguem.

Para finalizar os procedimentos, a delegada disse que faltam apenas as informações dos provedores de Internet, que abrigaram o material divulgado pela rede. O objetivo é saber como as imagens chegaram até estas empresas e obter os registros de envio e armazenagem. Ainda de acordo com a delegada, já estão sendo levantadas informações acerca dos servidores que produziram as imagens da vítima.

Nota publicada dia 19 às 16h30


Classificação Indicativa: Livre

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