Justiça
Publicado em 20/05/2020, às 08h08 Yasmin Garrido
O juiz Marcelo Bretas decidiu se manifestar por meio de publicação nas redes sociais, na manhã desta quarta-feira (20), após ter o nome citado em escutas telefônicas relacionadas à Operação Favorito, que levou à prisão do empresário Mário Peixoto por decisão do próprio juiz federal.
Bretas compartilhou uma nota da Associação de Juízes e Magistrados do Brasil (Ajufe) e da seccional da entidade no Rio de Janeiro e Espírito Santo (Ajuferjes), e pediu “respeito à independência da atuação judicial”.
Na escuta telefônica, Marcelo Bretas, que é responsável pelos casos da Lava Jato em primeira instância no Rio de Janeiro, é apontado com ex-parceiro do governador Wilson Witzel e o mais novo cooptado de Jair Bolsonaro.
Na publicação desta manhã Bretas ressaltou que os juízes são pautados pela isenção e imparcialidade e, portanto, “não há razão de se estranhar decisões que determinem prisões processuais ou condenem pessoas consideradas culpadas”.
Durante ligação telefônica entre Luiz Roberto Martins, operador financeiro de Mário Peixoto, e Elcy Antonio dos Santos Silva, ex-diretor da Organização Social (OS) IDR, o juiz ainda foi apontado como um dos favoritos de Bolsonaro para uma cadeira no Supremo Tribunal Federal (STF).
Veja:
— Marcelo Bretas (@mcbretas) May 20, 2020
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