Justiça
Publicado em 02/09/2020, às 18h57 Redação BNews
O governador afastado do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, se manifestou nas redes sociais após o Superior Tribunal de Justiça (STJ) manter o afastamento dele das funções públicas por 180 dias. Ao todo, 14 ministros votaram a favor da decisão e apenas um contra.
"Respeito a decisão do Superior Tribunal de Justiça. Compreendo a conduta dos magistrados diante da gravidade dos fatos apresentados. Mas, reafirmo que jamais cometi atos ilícitos. Não recebi qualquer valor desviado dos cofres públicos, o que foi comprovado na busca e apreensão. Continuarei trabalhando na minha defesa para demonstrar a verdade e tenho plena confiança em um julgamento justo", escreveu, nas redes sociais.
"Desejo ao governador em exercício, Cláudio Castro, serenidade para conduzir os trabalhos que iniciamos juntos e que possibilitaram devolver ao povo fluminense a segurança nas ruas e, com isso, a esperança em um futuro melhor", completou.
A defesa de Witzel havia apelado ao Supremo Tribunal Federal (STF) para que o julgamento fosse suspenso. O presidente do STF, ministro Dias Toffoli, decidiu que a tese da defesa do governador fluminense não “é juridicamente válida para autorizar que esta Suprema Corte intervenha na organização jurídico-administrativa do Superior Tribunal de Justiça, soberano na condução das pautas de julgamento dos processos de sua competência”.
A PGR afirma que o governo do RJ estabeleceu um esquema de propina para a contratação emergencial e para liberação de pagamentos a organizações sociais (OSs) que prestam serviços ao governo. A suspeita é de que o governador tenha recebido, por intermédio do escritório de advocacia de sua mulher pelo menos R$ 554,2 mil.
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