Justiça

João Roma chama decisão de Barroso para instalar CPI da Covid de “exacerbada” e fala em “agigantamento” do Judiciário

Dinaldo Silva/BNews
Bnews - Divulgação Dinaldo Silva/BNews

Publicado em 09/04/2021, às 17h19   Henrique Brinco e Pedro Vilas Boas


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O ministro da Cidadania, João Roma, criticou, durante visita a Camaçari nesta sexta-feira (9), decisão do ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), que obrigou o presidente do Senado a instalar a “CPI da Covid”.

“No meu ver, trata-se de um exacerbo, uma interferência em outro poder. Temos observado um agigantamento do Poder Judiciário. Acho que não é isso que a Constituição brasileira determina”, disse o deputado federal pela Bahia licenciado.

Na quinta-feira (8), o ministro Luis Roberto Barroso determinou que o Senado abra a "CPI da Covid", com o objetivo de investigar a responsabilidade do governo federal na pandemia. Apesar do requerimento atender aos requisitos, Rodrigo Pacheco (DEM-MG) não queria instalar a comissão.

O plenário do STF vai discutir o tema no próximo dia 16. “Espero que surja, sim, um melhor entendimento do colegiado do STF”, completou Roma.

ACM Neto

Durante a coletiva de imprensa, João Roma também voltou a afirmar que não mantém contato com o ex-prefeito de Salvador ACM Neto (DEM), desde que assumiu o Ministério da Cidadania. 

“Desde que fui nomeado ministro de Bolsonaro, não mantenho mais contato com o prefeito ACM Neto, ficou clara a divergência política”, disse o deputado do Republicanos.

Neto não queria que Roma assumisse o ministério, para não reforçar a narrativa da oposição de que é aliado do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). 

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