Justiça

Superintendente da PRF-BA pede penas mais duras para o crime de tráfico de animais silvestres

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As ocorrências têm sido mais frequentes na BR-116, descendo sentido São Paulo e Rio de Janeiro, e em zonas rurais de cidades como Cipó, Euclides da Cunha e Vitória da Conquista  |   Bnews - Divulgação Reprodução/ Youtube

Publicado em 15/04/2021, às 20h31   Márcia Guimarães


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Mesmo com a pandemia, a criminalidade continua atuando em ritmo intenso nas rodovias federais baianas. O estado é uma espécie de celeiro para o tráfico de animais silvestres. A prática, que é bastante lucrativa, só perde para o tráfico de drogas, de armas e seres humanos, segundo o superintendente da Polícia Rodoviária Federal na Bahia, Virgílio Tourinho.

Em entrevista ao programa Sete em Ponto, na Rádio Metrópole na noite desta quinta-feira (15), Tourinho contou que o tráfico de animais silvestres é um problema antigo e que não reduziu com a pandemia. As ocorrências têm sido mais frequentes na BR-116, descendo sentido São Paulo e Rio de Janeiro, e em zonas rurais de cidades como Cipó, Euclides da Cunha e Vitória da Conquista.

O superintendente reclama que o crime é considerado de menor potencial ofensivo, mas que deveria haver uma penalização mais dura para quem trafica animais. “A Bahia é um celeiro do tráfico de animais silvestres, mas estamos conseguindo conscientizar a população sobre quanto esse crime é prejudicial. É preciso que os governantes endureçam as leis”, reclamou Tourinho.

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