O advogado de Duda Mendonça, Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, enviou, na tarde deste sábado (20), nota de esclarecimento ao Bocão News explicando o indiciamento feito pela Polícia Federal por causa de suspeitas de desvios de R$ 1 milhão em um programa que deveria levar internet gratuita para a população de João Pessoa, na Paraíba. A PF investiga que já havia carta marcada para que a vencedora da licitação para implantação do projeto Jampa Digital fosse a empresa Ideia Digital, que tem sede em Salvador.
O advogado do publicitário alega que Dufda Mendoça "não foi sequer ouvido". Segundo a nota, a Duda Propaganda e Associados LTDA (esta empresa é especializada exclusivamente em publicidade) nunca fez campanha politica em toda sua história. Quem prestou apenas serviço de consultoria politica ao então candidato a governador da Paraíba foi a sua empresa JECM (escritório de consultoria politica) especializada nesta área.
Confira a íntegra da nota enviada pelo advogado de Duda Mendonça.
Como advogado do Duda Mendonça quero esclarecer as questões que estão sendo veiculadas sobre o seu suposto indiciamento por lavagem de dinheiro, no caso referente a Paraíba. Duda não foi se quer ouvido, e se tiver sido indiciado sem ser ouvido, terá sido uma injustificável violência e arbitrariedade. A questão é simples: a Duda Propaganda e Associados LTDA (esta empresa é especializada exclusivamente em publicidade) nunca fez campanha politica em toda sua história.
Quem prestou apenas serviço de consultoria politica ao então candidato a governador da Paraíba foi a sua empresa JECM (escritório de consultoria politica) especializada nesta área. Por isso, emitiu nota para o comitê da campanha e recebeu, normalmente, a quantia de 500.000,00. Naquele momento, Duda Mendonça era objeto de toda a atenção da mídia, da PF, do MP, pois estava no centro do famigerado caso "mensalão".
Seria inimaginável que naquele momento o publicitário, que expontaneamente declarou a CPI sua participação no chamado mensalão, viesse a se envolver em qualquer ilícito, muito menos lavagem de dinheiro. Seria cômico, se não fosse trágico, pois , logo após a absolvição de Duda, já transitava em julgado, ele venha a sofrer a injustiça do envolvimento do seu nome, sem ter sido se quer ouvido, e sem ter tido oportunidade de mostrar, se quer, a nota fiscal do seu servico e de falar sobre seu trabalho.
Estamos à disposição da Justiça para os devidos esclarecimentos, e mais uma vez, mostrar a injustiça de envolverem, indevidamente, o nome de Duda em alguma irregularidade.
Nota originalmente postada às 14h do dia 20