A gestão do presidente do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), o desembargador Mário Alberto Hirs e da desembargadora Telma Brito estão sendo apontadas por pagamento a mais de precatórios. O fato teria gerado prejuízos de R$ 448 milhões. Em recente entrevista, o presidente disse que ele e a desembargadora estão sofrendo “perseguição” do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Hirs, que deve ter seu caso julgado hoje pelo CNJ, em Brasília, e pode ser punido, recebeu ontem o apoio de mais de 50 advogados numa "visita de solidariedade" a seu gabinete. No início do ano, o conselho abriu sindicância para apurar supostas irregularidades na Justiça baiana e concluiu que teria havido pagamento de precatórios além do valor real. São precatórios cujo trânsito em julgado (quando não cabe mais recurso) ocorreu nos anos 90.
O CNJ quer que os processos dos precatórios suspeitos sejam reabertos. E que sejam feitos recálculos de todos. O CNJ apontou como irregular, ainda, um contrato entre o TJ e o Banco do Brasil fechado sem licitação. Esse contrato foi fechado na gestão da desembargadora Silvia Zariff. O desembargador embarcou ontem para Brasília, onde acompanhará o julgamento. As informações são do jornal A Tarde.