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Caso Sara Freitas: Justiça tenta ouvir novamente testemunhas e acusados de envolvimento na morte da cantora gospel

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Na primeira audiência, não foi possível ouvir todas as testemunhas  |   Bnews - Divulgação Reprodução /

Publicado em 16/04/2024, às 10h54   Redação


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A segunda audiência de instrução sobre o caso da cantora gospel Sara Freitas acontece, nesta terça-feira (16). Na oportunidade, serão ouvidas testemunhas da defesa e da acusação, no fórum, em Dias D'ávila, na Região Metropolitana de Salvador. Na primeira audiência, não foi possível ouvir todas as testemunhas por instabilidade do sistema e de conexão. 

Ela foi assassinada no dia 24 de outubro de 2023, em Dias D'ávila. Ederlan Santos Mariano é o principal suspeito pela morte da artista, que era sua esposa. Sara foi encontrada morta e com o corpo carbonizado após ficar três dias desaparecida.

Os interrogatórios também serão feitos aos quatro réus que foram encaminhados da Cadeia Pública da Mata Escura. Serão ouvidos Ederlan, o marido que, acusado de ser o mandante deste crime, Weslen Pablo Correia de Jesus, conhecido como “Bispo Zadoque”, e Gideão Duarte de Lima, o motorista que levou Sara Freitas até o local do crime. 

Também será ouvido Victor Gabriel, que, segundo a polícia, teve participação tanto no homicídio da cantora quanto na ocultação de seu cadáver. Ele confessou que teria segurado a vítima enquanto Zadoque a esfaqueava.

O criminalista Rogério Matos, advogado da família da vítima, acredita que os réus serão submentidos a júri popular.


“Se finalizada a instrução, é aberto o prazo para alegações finais, quando se decide se os réus vão ou não a júri popular. Mas, diante de um inquérito policial, com exaustiva quantidade de provas, muito bem feito e presidido pela autoridade policial de Dias D'ávila, nós não temos a menor dúvida de que isso acontecerá no futuro próximo, ou seja, de que eles serão levados a júri popular. O inquérito tem cerca de 700 folhas, então, assim a quantidade de prova é absurda de que eles são os autores do assassinato terrível de Sara Freitas e devem ser definitivamente presos e condenados”, disse o advogado em entrevista à TV Bahia.

Em dezembro do ano passado, o Ministério Público da Bahia (MP-BA) denunciou Ederlan, Zadoque, Gideão e Victor por homicídio qualificado, os tornando réus.Para a promotoria, o crime foi cometido por motivo torpe, meio cruel, sem possibilidade de defesa da vítima. Eles são acusados também de ocultação de cadáver e associação criminosa.

A denúncia foi recebida pela Justiça Baiana que acatou o pedido de prisão preventiva feito pela Polícia Civil, com parecer favorável do MP, contra os quatro. No mesma época, o MP divulgou que os quatro tinham intenção de usar a imagem da artista para lançar a carreira de Victor Gabriel, um deles, que também é cantor.

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