Justiça

Juíza catarinense que intimidou testemunha será investigada pela CNJ

Kismara Brustolin é acusada de ter intimidado aos berros uma testemunha em audiência - Arquivo Pessoal
Bnews - Divulgação Kismara Brustolin é acusada de ter intimidado aos berros uma testemunha em audiência - Arquivo Pessoal
Alex Torres

por Alex Torres

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Publicado em 29/11/2023, às 17h27 - Atualizado às 17h54


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A Comissão Nacional de Justiça (CNJ) irá investigar a juíza catarinense Kismara Brustolin, acusada de ter intimidado aos berros uma testemunha durante audiência trabalhista que ocorreu em 13 de novembro, no município de Xanxerê

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O instrumento de investigação será uma reclamação disciplinar, determinada pelo corregedor-nacional, ministro Luis Felipe Salomão, nesta quarta-feira (29). 

“A postura da juíza durante a audiência pode ter violado deveres funcionais da magistratura, dentre os quais o dever de urbanidade para com os advogados, partes e testemunha”, disse Salomão.

Brustolin terá 15 dias para a apresentação de sua defesa. O Tribunal Regional do Trabalho (TRT) informou, nesta terça (28), que a suspendeu de novas audiências trabalhistas e que irá apurar seu comportamento.

O caso

Em vídeo que viralizou nas redes sociais, Kismara grita com uma testemunha durante audiência ocorrida em Xanxerê (SC) no dia 13 de novembro deste ano. Ela chamou o rapaz que estava sendo ouvido de “bocudo” e exige ser chamada de “excelência”.

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