Justiça

Justiça condena Ronnie Lessa por tráfico internacional de armas

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Apontado como suspeito de participação na morte de Marielle Franco, Ronnie Lessa respondia a processo  |   Bnews - Divulgação Reprodução/Vídeo

Publicado em 07/08/2022, às 14h04   Redação BNews


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Suspeito na morte da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ) e do motorista Anderson Gomes, em março de 2018, o policial Ronnie Lessa foi condenado pela Justiça na última sexta-feira (5) a cinco anos de prisão em um processo que respondia por tráfico internacional de armas, acessórios e de munição.

Na decisão, da 5ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, o policial foi condenado pela importação de 16 peças de fuzil em 2017. À época, um pacote vindo de Hong Kong foi apreendido pela Receita Federal no Aeroporto Internacional do Galeão. Na caixa, o destinatário que constava era uma academia de musculação, porém, o verdadeiro destino era um apartamento de Lessa, onde, de acordo com investigação da Polícia Federal, Lessa armazenava e montava armas.

Os artefatos apreendidos são quebra-chamas, usados para diminuir o clarão gerado por disparos de armas de fogo, segundo apontou a PF e o Ministério Público Federal. Quando foram apreendidos, o produto era de uso controlado no Brasil.

Por sua vez, de acordo com o blog da jornalista Andreia Sadi, a defesa de Lessa contestou a versão e disse que os 16 acessórios eram os chamado "freios de boca" que diminuem o movimento da arma assim que um tiro é disparado.

Em sua defesa, Lessa tentou argumentar que a importação poderia ser enquadrada no último decreto do presidente Jair Bolsonaro (PL), de 2021, que amplia o acesso de armas, artefatos e munições. No entaanto, o argumento foi rejeitado pela Justiça, que reconheceu que o tráfico internacional de armas é um contrabando especial. A mulher de Lessa, Elaine, que também respondia ao processo, foi inocentada.

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