Justiça

STJ mantém prisão domiciliar de advogada acusada de envolvimento com o Comando Vermelho

Gustavo Lima/STJ
Advogada acusada de ser integrante do CV teria a função de captar recursos e repassar para a esposa de criminoso que defendia  |   Bnews - Divulgação Gustavo Lima/STJ

Publicado em 04/05/2023, às 18h18   Cadastrado por Lorena Abreu


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A presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministra Maria Thereza de Assis Moura, manteve a prisão domiciliar da advogada Diana Ribeiro, ré em uma ação penal derivada da Operação Ativo Oculto. A decisão foi publicada nesta quinta-feira (04).

Diana é acusada de ser integrante do Comando Vermelho (CV) e teria a função de captar recursos com o Sandro Silva Rabelo, o “Sandro Louco”, para quem atuava como advogada criminal,  e repassar para a esposa dele, Thaisa Souza de Almeida, para pagamentos de despesa do casal, de acordo com informações do MidiaNews.

Com um currículo criminoso de dar inveja a bandidos, Sandro da Silva Rabelo, vulgo “Sandro Louco”, “Bile ou Bili”, tem condenação por vários crimes, entre eles latrocínios, e exerce grande poder sobre a criminalidade no Estado de Mato Grosso, sendo respeitado tanto dentro como fora do Sistema Prisional, segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP-MT).

A Operação Ativo Oculto, deflagrada em março deste ano, desarticulou um grupo de lavagem de dinheiro e ocultação de bens e valores auferidos em decorrência da atividade da organização criminosa.

No Habeas Corpus (HC), Diana alegou constrangimento ilegal, em razão "da ilegalidade do procedimento ministerial em requisitar relatórios de inteligência financeira ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF) sem autorização judicial". 

Em sua decisão, a ministra afirmou que o HC não poderia ser acolhido porque o mérito da matéria ainda não foi examinado pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJ-MT)

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