Cultura

Cineasta baiano vai à Venezuela gravar filme sobre a situação política no país

Publicado em 05/08/2015, às 07h53   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)


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Diplomata Eduardo Saboia e Dado Galvão em Brasília

O cineasta baiano Dado Galvão, que se notabilizou por elaborar produções de oposição a regimes como o cubano e os ditos "bolivarianos", estará na Venezuela em novembro, antes das eleições legislativas no país, previstas para 6 de dezembro. Dado gravará documentário cujo título já está definido como "Missão Ushuaia".

O nome do documentário remete ao protocolo homônimo assinado pelos os países-membros do Mercosul. Dentre os pré-requisitos para fazer parte do bloco econômico sul-americano, está o respeito à democracia.

“O nosso documentário vai seguir essa linha. Se realmente há a violação de direitos humanos e não há segurança na Venezuela, o que ela faz no Mercosul? Por muito pouco o Paraguai foi retirado, após o impeachment de (Fernando) Lugo (ex-presidente de esquerda, afastado em votação-relâmpago do Legislativo local), e depois foi analisado que seguiu-se a constituição paraguaia”, explicou. O cineasta brasileiro vai à Venezuela acompanhado do fotógrafo paraibano Arlen Cezar.

Ainda arrecadando verba para a filmagem, ambos serão acompanhados da ex-modelo e estudante Sairam Rivas, 21 anos, que ficou presa por cinco meses por fazer oposição ao presidente Nicolás Maduro. É o terceiro documentário de Dado.

Dado também gravou o Missão Bolívia – aqui, a íntegra. Nesse documentário, pretendia entrevistar Roger Pinto Molina, senador boliviano asilado na embaixada do Brasil no país. Para tanto, teve a ajuda de políticos e advogados para levarem Molina de carro de La Paz até Corumbá, cidade mais próxima da fronteira da Bolívia.

Classificação Indicativa: Livre

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