Um projeto da empresa Doc-expoe, de Angela e João Petitinga, responsável pela gestão da Casa do Rio Vermelho, visa transformar a aldeia hippie de Arembepe em museu a céu aberto. A empresa participa da organização do projeto museográfico da exposição e vai trabalhar na captação de recursos.
Caso se concretize, a Bahia terá mais um museu a céu aberto com grande potencial para atrair turistas estrangeiros e de outros estados brasileiros. O projeto, apoiado por moradores e apaixonados por Arembepe, vilarejo no litoral norte de Salvador, ainda está em andamento.
Na década de 70, a aldeia era o paraíso de astros da música como Janis Joplin, Mick Jagger, Rita Lee, Ney Matogrosso, e de artistas, músicos e poetas brasileiros, como Gal Costa, Waly Salomão, Novos Baianos, José Simão entre outros.
A empresária e escritora Claudia Giudice, representante da Associação dos Comerciantes e Prestadores de Serviço de Arembepe (ASCARB), afirmou ao Bocão News que a classe apoia o projeto. "Acreditamos que contar a história da aldeia hippie e de todos os seus incríveis personagens por meio da criação de um museu a céu aberto é a melhor maneira de valorizar e preservar esse momento tão rico da contracultura brasileira e mundial. Esse projeto é bom para Arembepe e para a Bahia. Pessoas do mundo inteiro têm interesse nesse momento da história".
De acordo com Giudice, com o museu, Arembepe e o litoral norte de Salvador podem se tornar ainda mais atraentes para turistas brasileiros e estrangeiros: "Neste momento, estamos trabalhando na coleta de material. Histórias, depoimentos, fotos, vídeos e objetos. Quem puder ajudar, a página Aldeia Hippie de Arembepe - Museu à céu aberto está disponível e aberta a todos no
Facebook".
