Cultura

Jornalista e DJ francês no Sebrae

Publicado em 21/02/2011, às 13h09   Redação Bocão News



O jornalista francês Rémy Kolpa Kopoul participa, nesta terça-feira, 22, de um talk show com o tema “Oportunidades na Europa para a música da Bahia”. O evento será realizado a partir das 15h, no auditório do Sebrae Bahia, em Salvador.

A iniciativa é uma parceria da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (Secult) e do Sebrae, tendo como objetivo iniciar um debate para a construção de diretrizes voltadas ao processo de internacionalização da música baiana.

De acordo com a gestora do Sebrae, Luciana Santana, trata-se de um projeto piloto que deve ser ampliado para outros segmentos culturais, conforme o surgimento de demanda.

A vinda do jornalista francês faz parte da política de internacionalização da Secult, que busca inserir a produção artística da Bahia no mercado internacional das artes. A parceria com o Sebrae é realizada por meio do Programa de Mobilidade Artística, que vai ainda apresentar a cena musical contemporânea a Rémy, sendo que ele deverá propor futuras soluções para o Bahia Music Export, programa voltado para exportação da música baiana.

Além de jornalista, Rémy Kolpa Kopoul é DJ e produtor musical. Rémy se refere a ele mesmo como um connexionneur, ou seja, aquele que conhece e faz conexões, ligando as pessoas por ideias, lugares e sentimentos.

Remy Kopoul é especialista em música, criador do jornal francês Libération, onde atuou como editor musical. Desde a década de 70 atua em rádios francesas e, atualmente, integra a equipe da Rádio Nova de Paris.

Ele também é autor de diversos documentários musicais para canais franceses de TV, programador dos maiores festivais de jazz na França e de inúmeras turnês de músicos internacionais, além de ter assinado diversas discografias.

Desde 1990, atua também como DJ, sendo reconhecido nos palcos franceses e mundiais, com atuações no Rio de Janeiro, Brasília, Recife, Tókio, Pequim, Montreal e Londres. O jornalista pesquisou as músicas latinas e africanas, árabes e do Leste europeu, flertando também com a música eletrônica.

A sua ligação com a música brasileira data do início dos anos 70, quando começou a pesquisar o universo musical brasileiro. Conheceu Manaus, Belém, Recife, Salvador e Rio de Janeiro, e foi o responsável pelas turnês europeias de artistas como Caetano Veloso, Gilberto Gil, João Gilberto, Jorge Ben Jor, bem como pela produção de um trio elétrico construído na França, com apresentação dos músicos baianos Armandinho, Margareth Menezes e Gerônimo.

Classificação Indicativa: Livre

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