Cultura

Iemanjá: Fiéis celebram renovação da "vida" e da "fé" em festa religiosa

Paulo M. Azevedo / BNews
O evento da Festa de Iemanjá está ocorrendo nesta quinta-feira (2), após dois anos de paralisação  |   Bnews - Divulgação Paulo M. Azevedo / BNews
Milena Ribeiro e Pedro Moraes

por Milena Ribeiro e Pedro Moraes

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Publicado em 02/02/2023, às 07h36 - Atualizado às 07h36


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O dia 2 de fevereiro de 2023 amanheceu, em Salvador, com ares de renovação cultural. Isso porque, no bairro do Rio Vermelho, fiéis celebram a Festa de Iemanjá e, sobretudo, o retorno desse evento após dois anos por causa da pandemia da Covid-19. Em atuação desde as primeiras horas desta quinta-feira, milhares de pessoas realizam comemorações no local. 

Ao BNews, o técnico em eletrônica, Mário Venâncio comentou o sentimento de ‘retorno à vida’ com a celebração da mãe das águas. 

"Mais agradecer do que pedir, temos que agradecer muito por depois da pandemia estarmos aqui com saúde. [Isso aqui] é a vida voltando, uma singela homenagem a mãe das águas”, comenta o homem, de 60 anos. 

Mário Venâncio comentou o sentimento de ‘retorno à vida’ com a celebração da mãe das águas. Foto: Milena Ribeiro/BNews
Mário Venâncio comenta o sentimento de ‘retorno à vida’ com a celebração da mãe das águas. Foto: Milena Ribeiro/BNews

Para Roberta Alves, de 37 anos, o tempo de vivência no Rio Vermelho, bairro que sedia as celebrações à Iemanjá, faz com que o sentimento seja ainda mais vivo. Ela está no local com o objetivo de renovar, entre todos os aspectos pessoais, a “fé”. 

“É maravilhoso estar aqui. Morei muito tempo no RV (Rio Vermelho), impressionante a energia e o que Iemanjá representa. Coisa bonita, independente de religião. Vir aqui reverenciar não é só simplesmente renovar a fé. Acredito que é pensar que dias melhores já chegaram. Hoje é dia de agradecer, pedir muita paz e tranquilidade”, inicia a geofísica.

Roberta Alves, de 37 anos, o tempo de vivência no Rio Vermelho, bairro que sedia as celebrações à Iemanjá, faz com que o sentimento seja ainda mais vivo. Foto: Milena Ribeiro/BNews
Roberta Alves relata prestígio de poder fazer parte do evento no bairro em que ela morou por muito tempo. Foto: Milena Ribeiro/BNews

“Acho de uma beleza o candomblé, me sinto bem recebida, religião que mais briga contra a intolerância religiosa, mas não se importa com a crença que você tenha”, complementa. 

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