Denúncia

Paciente com sangramento aguarda atendimento por mais de cinco horas no Aliança

Imagem Paciente com sangramento aguarda atendimento por mais de cinco horas no Aliança
Hospital alega que equipe está completa e se concentra em outras urgências  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 17/11/2014, às 20h21   Tony Silva (Twitter: @Tony_SilvaBnews)


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Pacientes reclamam do atendimento no setor de emergência do Hospital Aliança, localizado na Avenida Juracy Magalhães Junior, Rio Vermelho, Salvador, na tarde desta segunda-feira (17). De acordo com os pacientes e acompanhantes a espera já ultrapassa cinco horas.

O leitor do Bocão News, que se identificou pelo prenome de Ricardo, está  acompanhando a namorada e paciente de prenome Cristiane, 28 anos, que se encontra na recepção do hospital com dores fortes na região do abdômen e sangramento. Ele relata que a mulher passou por triagem, mas não foi enquadrada como situação de emergência.

Ricardo diz que outras pessoas foram colocadas na frente de sua namorada, a partir da avaliação dos profissionais do hospital, que segundo ele, prioriza idosos, independente do quadro e pessoas com grau de emergência mais elevado, mas ele questiona. “Ela está com dores fortes e sangramento, se isso não é grave o que mais ela precisaria sentir para ser considerada como paciente grave?”

O acompanhante de Cristiane ainda relatou à reportagem do Bocão News que procurou uma explicação junto aos responsáveis pelo atendimento e uma assistente social explicou que a equipe médica está completa, constando três médicos clínicos e enfermeiras, mas que todos estavam concentrados em dois casos de suspeita de infarto, o que ele também questionou. “Então se chegar um terceiro infarto a pessoa vai morrer?”, indaga Ricardo.

Cristiane possui plano de saúde Sulamérica, mas segundo Ricardo ela se sente no SUS. “Tanto minha namorada quanto outras pessoas que estão aqui comentam que se fosse no Hospital Geral do Estado (HGE), talvez seriam atendidos com mais agilidade”, desabafa.

A reportagem do Bocão News entrou em contato com a enfermeira responsável pelo atendimento do hospital, mas a mesma respondeu que a instituição não concede entrevistas e não informa sobre casos de pacientes, deixando mais uma demanda sem explicação.

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