Denúncia

Empresário reclama que redução de transporte público na Barra prejudica retorno de funcionários para casa

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Empresário Angelo David tem arcado com os custos de um transporte privado para levar os funcionários   |   Bnews - Divulgação Reprodução

Publicado em 07/06/2018, às 17h06   Chayenne Guerreiro



Comerciantes e empresários da Barra acumulam mais um prejuízo nas costas. Eles alegam que a prefeitura teria reduzido o número de ônibus no bairro após a meia noite, tornando inviável o retorno para casa dos serventes dos estabelecimentos. A falta de transporte tem feito com que os bares e restaurantes da região fechem mais cedo.
O empresário Angelo David revelou em entrevista ao BNews, a dificuldade que tem enfrentado para manter o negócio funcionando. “Não existe mais ônibus a partir de meia noite em alguns pontos da cidade. Esse pessoal está procurando brincadeira com a gente, em uma crise dessas eles tiram os ônibus. Na surdina. Não falam nada a ninguém. O problema agora não é a falta de cliente, porque isso já vem acontecendo, já está evidente na Barra. O problema agora é que a gente não consegue mais segurar funcionário’, contou.

Segundo David, ele tem arcado com os custos de um transporte privado para levar os funcionários para casa, mas alega que logo isso não será mais possível. “Os funcionários não conseguem mais voltar pra casa. Tenho que pagar Uber todo dia a noite e isso não tem como se sustentar. A situação do nosso país está ficando cada vez mais difícil, eles empurram o preço pra gente pagar. Como funcionário volta pra casa? Complicou. Ai o funcionário não quer mais trabalhar a noite, eu sou obrigado a fechar o estabelecimento cedo por conta disso”, relata.

O BNews entrou em contato com a Associação de Moradores e Amigos da Barra (AMABARRA), que afirmou desconhecer a queixa dos comerciantes. Ainda segundo a associação na quarta-feira (6), houve uma reunião com os comerciantes do bairro e da prefeitura e nenhuma queixa desse tipo foi apresentada.

A secretaria de Mobilidade Urbana foi procurada pela reportagem, mas a assessoria não obteve retorno do setor responsável por fazer esse levantamento até o fechamento desta matéria.

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