Denúncia

Cerca de 40 professores demitidos da faculdade Universo cobram pagamento de rescisão

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Pagamento deveria ser feito na quinta-feira (25), no entanto, isso não ocorreu até esta segunda-feira (29)  |   Bnews - Divulgação Reprodução/Google Street Views

Publicado em 30/07/2019, às 10h49   Redação BNews


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Cerca de 40 professores demitidos da faculdade Universo no último dia 15 não receberam as verbas rescisórias da instituição de ensino localizada na Avenida ACM, em Salvador. De acordo com uma nota emitida pelos docentes, o pagamento deveria ser feito na quinta-feira (25), no entanto, isso não ocorreu.

Ainda segundo os professores, os depósitos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) também não foram efetuados pela faculdade e as homologações ainda não foram marcadas, impossibilitando a retirada do seguro desemprego.

“Registramos que se trata de uma obrigação legal. O pagamento seria feito no prazo de dez dias a contar do dia 15 de julho ocasião em que assinamos o aviso prévio, porém absolutamente nada foi pago. Sequer as homologações no sindicato foram marcadas, impossibilitando, inclusive, a retirada do seguro desemprego”, esclarece a nota enviada à reportagem.

Na nota, os profissionais ainda alertam os alunos e novos funcionários da unidade educacional.

“Você, aluno que está iniciando o seu curso, ou mesmo aqueles que estão retornando, devem ter conhecimento que essa instituição é descumpridora de seus deveres trabalhistas e previdenciários e que um dia, não se sabe se hoje, amanhã ou depois, isso se tornará insustentável. Você professor ou funcionário, recém-contratado ou não, saiba que o seu empregador não cumpriu com este grupo com quaisquer das obrigações que ele também possui com você. Não descansaremos enquanto cada um dos dispensados não receber a integralidade do que é devido”, diz um trecho do texto.  

De acordo com Allysson Mustafa, coordenador-geral do Sindicato dos Professores do Estado da Bahia (Sinpro-BA), a entidade deve acionar o Ministério Público do Trabalho (MPT) para apurar a situação das demissões em massa.

“Quando temos um número de demitidos que excede o que a gente pode considerar como normal, a primeira coisa que a gente faz é buscar a instituição pra saber quais foram as motivações das demissões, e na medida do nosso entendimento, de ter havido uma demissão em massa, que pode ser o caso da Universo, acionar o Ministério Público do Trabalho para que ele tome as medidas administrativas cabíveis", explicou o coordenador.

A reportagem entrou em contato com a instituição que, até o fechamento desta matéria, não emitiu nota sobre o assunto.

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