Denúncia

Falsa representante do Lar Vida pede doações em ônibus e instituição denuncia o golpe

Reprodução/ Lar Vida
O que a mulher arrecada jamais chegou à instituição  |   Bnews - Divulgação Reprodução/ Lar Vida

Publicado em 19/08/2020, às 22h57   Márcia Guimarães


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O Lar Vida ajuda dezenas de crianças com problemas de saúde e sem família há mais de 30 anos, em Salvador. Localizada no bairro do Novo Marotinho, o trabalho realizado pela instituição sem fins lucrativos é reconhecido pela população e pelo poder público. No entanto, uma mulher tem se aproveitado do reconhecimento da entidade e se apresenta, mesmo sem autorização, em ônibus da capital baiana como representante do Lar Vida. 

A instituição só soube do ocorrido após um dos parceiros flagrarem o caso em um ônibus que fazia a linha Itapuã-Placaford e filmar a falsa representante pedindo ajuda em nome da entidade. O Lar Vida está realmente muito necessitado de auxílio financeiro, pois o que recebe do governo não paga todas as despesas, mas o que a mulher arrecada jamais chegou à instituição.  

A diretora de Assistência Social do Lar Vida, Sônia Argollo, procurou o BNews para denunciar o caso e alertar a população sobre o golpe. “Uma mulher não autorizada, que se passa por parceira do Vida e pede ajuda financeira em ônibus de Salvador, tem apresentado fotos e fala das necessidades, que de fato temos, mas o dinheiro arrecadado nunca nos chegou. Ela tem uma tatuagem de pequenos pássaros no braço, cabelo curto, mas não sabemos o seu nome”, descreveu Sônia.

Ela conta que a queixa na polícia somente poderia ser feita se o nome da mulher que tem praticado o crime fosse descoberto, o que tem dificultado que ela seja localizada. “Sabemos que ela oferece pequenos brindes às pessoas que colaboram com dinheiro. Precisamos de ajuda para inibir a ação deste ser humano sem qualquer noção de respeito e solidariedade a pessoas, especialmente aquelas que são abrigadas no Lar Vida. Todas com deficiências variadas, que estão amparadas por essa Casa, que tem como missão a valorização individual do deficiente anônimo – VIDA”, acrescentou a diretora.

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