Denúncia
Publicado em 16/01/2021, às 20h54 Léo Sousa
Há dois dias, Michell e os familiares esperam a Maternidade José Maria de Magalhães Netto, em Salvador, liberar o corpo do seu filho. Aguardado pela família, o bebê faleceu na manhã de quarta-feira (13), na barriga da mãe.
Caroline Santos Oliveira foi regulada do Hospital Teresa de Lisieux para a UTI da unidade estadual no bairro do Pau Miúdo no último dia 7, com um quadro de eclâmpsia - complicação grave na gravidez. Na madrugada desta quinta-feira (14), o feto de seis meses sem sinais vitais foi retirado em parto cesáreo.
"Eu assinei a liberação do corpo na quinta, e manifestei à maternidade o interesse de fazer um sepultamento através da cremação", conta o pai do bebê e namorado de Caroline.
Michell afirma, no entanto, que dois dias depois, a família ainda não recebeu a certidão de óbito do feto, nem o corpo. Segundo ele, a maternidade alega que, para fazer a liberação, precisa da assinatura de um médico que não está presente na unidade, e não informa quando o profissional estará no local.
"Chegou em um ponto que eu estou angustiado. A gente cria uma expectativa, cria um sonho, quer muito um filho, e aí fica nessa luta. A gente só quer o mínimo", afirma.
A família também reclama da falta de informações sobre o estado de saúde da mãe. "Na quinta, ninguém teve notícia. Ontem (15), ela saiu da UTI, e ninguém nos avisou [...] Falta de informação, empatia", conta o namorado.
A reportagem entrou em contato com a Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab), mas não recebeu resposta sobre o caso até a publicação da matéria.
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