Denúncia

Funcionários de camarote se queixam de calote

Roberto Viana / Bocão News
Os prestadores de serviço passaram esta quinta-feira (14) esperando o pagamento  |   Bnews - Divulgação Roberto Viana / Bocão News

Publicado em 16/02/2013, às 12h25   Tony Silva (Twitter:@Tony_SilvaBNews)



O carnaval não se resume a folia, festa e alegria. Muitas pessoas aproveitam para ganhar uma grana extra nos dias da festa momesca. Em Salvador o mercado do carnaval emprega mais de 200 mil pessoas, segundo dados da prefeitura. Mas, nem sempre o acordo empregatício ocorre a contento dos dois lados, principalmente de empregados que em alguns casos trabalham e não recebem o pagamento acordado.

Várias pessoas que prestaram serviço no Camarote Europa passaram esta quinta-feira (14) na porta do estabelecimento onde funcionou o camarote aguardando pagamento. Segundo uma das prestadores de serviço que não quis se identificar, os quatro sócios não apareceram no local e apenas prometeram pagar as 11h de quinta-feira (14), mas até as 18h não houve pagamento. “Eles alegaram que os sites de vendas coletivas, Grupon e Peixe Urbano não repassaram os valore e por esse motivo não teria como nos pagar. Mas o Peixe Urbano ligou pra cá e confirmou que transferiu o valor parar eles”, desabafa funcionária que não quis se identificar.

Mais de 20 pessoas, além da equipe de segurança estão com medo de ficar sem receber o pagamento. “A gente liga e eles passam para o outro, fica no jogo de empurra. Eu liguei para um deles que alegou o motivo da falta de pagamento por um desentendimento entre eles, mas a gente não tem nada haver com isso. Agora estão dizendo que vão pagar daqui a 15 dias”,afirmou funcionário da segurança que não quis ser identificada.

Uma das prestadoras de serviço que trabalhou no camarote disse que na segunda-feira de carnaval o caos tomou conta do local. A lotação estava além do suportado, enquanto a capacidade era de 60 pessoas por andar, haviam mais de 100. Os clientes começaram a reclamar e os sócios abandonaram o camarote deixando a cargo dos seguranças e das funcionárias resolver as demandas. “A gente ficou aqui com um monte de gente, eu fui agredida por cliente, eles ficaram nervosos com a falta de bebidas, não tinha como limpar o local e a quantidade de gente no camarote era além do suportado”, desabafa mulher que prestou serviço e também pediu para não ser identificada.  

A reportagem do Bocão News tentou sem sucesso falar com a direção do camarote para os devidos esclarecimentos.

Postada às 18h25 do dia 15/02.

Fotos: Roberto Viana / Bocão News

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