Denúncia

Homem diz que Planserv nega home care à sua mãe. Plano rebate

Imagem Homem diz que Planserv nega home care à sua mãe. Plano rebate
Antônio Almeida processou a assistência médica  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 17/10/2014, às 09h12   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)


FacebookTwitterWhatsApp

O professor Antônio Milton Almeida, de 50 anos, luta para conseguir atendimento domiciliar para a sua mãe, a aposentada Rosa Maria Oliveira, através do Planserv, há cerca de cinco meses sem sucesso. Segundo ele, Rosa foi internada no final do ano passado no Hospital Português para tratar uma pneumonia quando em maio, os médicos da unidade atestaram a necessidade do home care.
Ao solicitar o tratamento no Planserv, Antônio afirma que recebeu um não como resposta. “Precisei contratar médico particular e cuidadores para ficar com a minha mãe na UTI. O ambiente lá não é bom para ela. Ela já viu inúmeras pessoas lá dentro morrerem de infecções hospitalares. Tem médicos omissos lá dentro que não prestam um bom serviço”, acredita.
Em contato com o Planserv, o Bocão News soube que o atendimento domiciliar foi liberado, mas "Entre os dias 15 e 29 de maio, três empresas (Vitalmed, SOS Vida e Home Doctor) foram mobilizadas sucessivamente para atender à demanda. Todas contraindicaram a implantação do serviço pelo mesmo motivo: 'paciente contraindicada socialmente, pois a família não tem perfil e condições para a implantação de home care'". Além disso, o Planserv lembra que não pode impor essas empresas a adotarem o serviço quando o consideram inexequível.
Inconformado, Antônio entrou com um processo judicial contra o plano de saúde que segue tramitando na 8ª Vara da Fazenda. “O juiz até hoje não julgou, o que é uma absurdo. A minha mãe está sofrendo”, desabafa o filho de Rosa, que ainda nega as informações do Planserv. “Há uma tentativa de desconstrução da minha pessoa por parte do Planserv, a partir de informações do Hospital Português, ao afirmar que eu não tenho condições emocionais e psíquicas para cuidar da minha mãe em casa. Como não? Eu sou o representante legal dela, sou seu procurador, oficial, sou mestre pela Ufba, sou professor universitário, escritor, inclusive lançando mais um livro este mês. Meu pai foi um médico importante, o doutor Martônio, tenho muitos parentes médicos e sei, minimamente, o que é um bom atendimento. O que eu quero, apenas, é que a minha mãe tenha um atendimento domiciliar, como garante o Estatuto do idoso só isso!”, desabafa.

Publicada no dia 16 de outubro de 2014, às 20h

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp