Escola de natação demite professor após método polêmico em aula; diretor esclarece situação

Um vídeo polêmico de um menino e um professor de natação infantil durante uma aula, em uma escola de Salvador, viralizou nas redes sociais nesta segunda-feira (9). O caso que aconteceu em uma das unidades da Rede Fluir foi divulgado pelo médico Oduvaldo Filho que questionou o método aplicado pelo profissional.

Durante a prática, o educador físico deixava a criança submersa por alguns segundos. “O professor só se dá por satisfeito da sua didática de ensino infantil após a criança encher o peito de água”, protestou o médico. O professor foi demitido.

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À reportagem, o diretor da Rede Fluir, Artur Calli, destacou que mais de 50 mil crianças já foram ensinadas a nadar na escola durante 15 anos de atuação, e que o caso desta segunda foi isolado. 

“Temos uma equipe que treinamos, capacitamos. O incidente de ontem foi isolado, nunca aconteceu antes, não condiz com nosso método de ensino. A criança, fisicamente, estava segura. O professor estava do lado o tempo todo, mas ela foi submetida a um estresse”, avaliou Cali.

Além disso, ele reforçou que o método da escola não é “daquela forma”. “As nossas aulas são sempre registradas pelos pais, com muitos feedbacks positivos, postagens legais. Recebemos com espanto a situação porque a condução não estava alinhada com o trabalho. Imediatamente, fizemos contato com a família e tomamos as providências administrativas, considerando que é uma conduta que destoa do nosso método de trabalho, entendimento como empresa. O profissional não seguiu nosso método e naquele momento, ele gerou um estresse que não se faz, nenhum método é dessa forma que se faz”, acrescentou.

Calli ainda pontuou que o profissional possui um histórico de excelência na empresa e que não era uma pessoa desabilitada. Segundo o diretor, a Rede Fluir recebeu contatos de alguns clientes que demonstraram apoio e reconheceram o trabalho. 

“A Rede Fluir trata o o caso com total energia, seja na frente do acompanhamento da família, como administrativamente na conduta de um profissional que agiu desalinhado com o nosso método de trabalho. O profissional tem um histórico de excelência dentro da empresa, não era uma pessoa desabilitada. Além disso, percebo também o contato de alguns clientes sendo solidários com a gente, deixando depoimentos nas próprias postagens, reconhecendo o nosso trabalho como de excelência e que aquele método não é da Fluir”, finalizou em entrevista ao BNews.

Confira o vídeo: