Direto de Brasília

Há indícios de que o esquema de corrupção na Petrobras continua, diz MP

Publicado em 15/01/2015, às 16h48   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)



Ao pedir a prisão do ex-diretor da Área Internacional da Petrobras, Nestor Cerveró, o Ministério Público Federal (MPF) afirmou que ainda há indícios de que o esquema de corrupção na Petrobras continua funcionando. Mas, segundo o jornal Estado de São Paulo, o MPF não detalhou como estão sendo feitos os pagamentos.
De acordo com os procuradores, Nestor Cerveró faz parte da maior "maior organização criminosa que a história já revelou". Eles destacam que o ex-diretor é beneficiário de “um esquema de corrupção multibilionário na Petrobras”.
Conforme informações do Estadão, os procurados da Operação Lava Jato afirmaram que a possibilidade de Cerveró ocultar dinheiro ilícito no exterior em nome de offshores. Esta estratégia também foi adotada pelo ex-prefeito de São Paulo, Paulo Maluf, e o juiz Nicolau dos Santos Neto.
“Sabe-se que o dinheiro não está com Cerveró, porque não está em suas contas no Brasil. Se fosse mantido sob seu nome, no exterior, provavelmente bancos e países já teriam comunicado. Como no caso de Paulo Roberto Costa, Paulo Maluf, Nicolau dos Santos Neto e tantos outros, o provável é que o dinheiro esteja sob o nome de empresas de fachada”, destacou o Ministério Público. 
Nestor Cerveró foi preso na madrugada de nesta quarta-feira (14), no Rio/Galeão - Aeroporto Internacional Tom Jobim, após desembarcar de um voo proveniente de Londres. Ele foi encaminhado para a Superintendência da PF em Curitiba, onde outros investigados na Lava Jato estão presos.

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