O senador Humberto Costa (PT) comentou nesta quarta-feira (12) a condenação do ex-presidente Lula pelo juiz Sergio Moro, por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, envolvendo o trilpex do Guarujá. Para o senador é uma decisão parcial e política.
“Era uma condenação já esperada porque o juiz Moro elaborou uma tese e queria confirmar essa tese de todas as maneiras, a tese que o presidente Lula era chefe de uma organização criminosa. A medida que foi ouvindo depoimentos, reunindo provas, e não encontrando nada que pudesse comprovar qualquer tipo de organização criminosa de Lula, ele então se viu em uma armadilha, criada por ele próprio que o obriga a tomar essa decisão agora. Mas é uma decisão política, se baseia em delações que já foram desqualificadas, como a do senador Delcidio de Amaral”, disse, em conversa com o BNews, em Brasília.
O parlamentar acredita ainda que
a decisão será revogada na segunda instância. “Nós temos absoluta convicção que quando esse recurso chegar a Tribunal Regional Federal da 4ª região, certamente teremos uma revogação dessa decisão que é parcial e nitidamente política”. O senador afirmou que o ex-presidente Lula está tranquilo e sereno. “Acredito que o presidente está tranquilo, sereno, já espera isso. Creio que agora é apelar à segunda instância e juridicamente encontrar alguém que fundamente melhor esse processo de um juiz que jogou a sua áurea de ser alguém duro, porém imparcial, ele foi parcial”.
Sobre a segunda etapa do processo, Humberto Costa pontuou que geralmente as sentenças do TRF duram entre 1 a 2 anos. “Algumas sentenças no TRF tem durado um ano, um ano e meio. Não sei se vão querer criar um processo a jato para isso. O que na verdade fica evidente é que o juiz Moro quer substituir milhões de brasileiros que desejam votar em Lula como presidente e impedir que assim o projeto que foi interrompido possa voltar e ter continuidade”, disse.
No vídeo ele diz ainda que não existe prova material e é claro que é uma sentença que tem um conteúdo político muito claro em tentar fazer com que o povo brasileiro não vote livremente.
Veja o vídeo:
Direto de Brasília, o editor Luiz Fernando Lima *
