Economia & Mercado

TCP demonstra interesse em investir na Bahia

Publicado em 05/05/2016, às 12h27   Redação Bocão News


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O grupo de logística TPC, um dos maiores do Brasil, demonstrou interesse em participar da disputa pelo arrendamento do terminal de granéis sólidos do porto de Aratu, em Salvador. O grupo adquiriu 25% da CMLog e com ela pretende ganhar a condição para poder participar da licitação baiana.

O terminal integra o Bloco 2 das licitações portuárias do governo federal, atualmente em estudos. De acordo com a apuração da Reuters, a ideia do grupo é repetir a experiência do terminal que o TPC tem atualmente em conjunto com a indústria de alimentos M. Dias Branco, o Terminal Portuário de Cotegipe, na Bahia, de importação e exportação de grãos.

Atualmente, o TPC gerencia o Terminal Portuário Miguel de Oliveira, também no litoral baiano, único porto privado da montadora de veículos Ford no mundo. Em entrevista à agência de notícias o vice-presidente de infraestrutura do grupo TPC, Sergio Faria afirmou que a atividade portuária do grupo (sem a M. Dias Branco) se restringe muito à operação com a Ford. E que, portanto, querem aumentar a participação neste segmento.

Petróleo

No segmento de portos organizados, o executivo da TPC diz que a companhia tem interesse em atuar por meio da CMLog no Porto de Ilhéus (BA).
Embora o governo não tenha planos definidos para o porto, a empresa avalia que o terminal pode ser interessante para movimentação de cargas de projetos e apoio a plataformas de petróleo, disse Farias.

Além das áreas de logística geral e portuária, o TPC começou a atuar a partir de 2010 no segmento de óleo e gás, no qual a Petrobras é a principal cliente.

Desde então, os negócios no segmento passaram a representar de 10 a 12 por cento do faturamento do grupo, que totalizou 360 milhões de reais em 2015, sem considerar o porto de Cotegipe.

Com a crise na Petrobras, as licitações diminuíram, disse Faria. Por esse motivo e devido ao crescimento de outros segmentos, o TPC não espera que o setor de óleo e gás amplie a representatividade no faturamento nos próximos dois anos.

Classificação Indicativa: Livre

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